Segue texto que fará parte do vídeo:
É interessante notar a felicidade
da gente simples. Talvez esteja aí a razão: simplicidade. Pelo menos é o caso
dessa família de artesãos - o sorriso fácil, o semblante sereno - uma sensação
de júbilo e paz ao mesmo tempo. Eles também têm suas ambições, seus anseios de
melhorar de vida, mas, por outro lado, aceitam e demonstram viver em harmonia
com a vida que levam.
O amor à terra e a tudo que ela dá é evidente e primordial, tanto para o alimento diário, quanto para o artesanato. Seu contato com a cidade de Cachoeira é a feira e tão somente, onde vendem seus balaios e cestas diversas. Contudo, sua vontade, seu coração, está no lar em meio à natureza - como um pequeno e simplório ninho numa majestosa árvore. Sua arte consiste em viver a vida, contornando as dificuldades diárias, porém com desprendimento e alegria.
Um olhar de fora, a princípio, vê a pobreza. Contudo, olhando mais a fundo, vemos a felicidade do homem quando em harmonia com a natureza, seja na coleta e confecção do artesanato, seja na lida diária da roça, com tudo o que a terra tem a oferecer de alimento.
O amor à terra e a tudo que ela dá é evidente e primordial, tanto para o alimento diário, quanto para o artesanato. Seu contato com a cidade de Cachoeira é a feira e tão somente, onde vendem seus balaios e cestas diversas. Contudo, sua vontade, seu coração, está no lar em meio à natureza - como um pequeno e simplório ninho numa majestosa árvore. Sua arte consiste em viver a vida, contornando as dificuldades diárias, porém com desprendimento e alegria.
Um olhar de fora, a princípio, vê a pobreza. Contudo, olhando mais a fundo, vemos a felicidade do homem quando em harmonia com a natureza, seja na coleta e confecção do artesanato, seja na lida diária da roça, com tudo o que a terra tem a oferecer de alimento.
Diante
de tudo, vemos várias realidades que se misturam num mundo que é único, porém
divido em olhares diversos. Olhares que nos permitem reflexões, seguidas de
indagações do tipo: “- Qual a minha realidade? Que tipo de vida estou vivendo?
Sou feliz com a vida que levo? Qual o limite entre aceitar a vida que levo e
agir em direção à vontade que almejo? Como posso agir no mundo, diminuindo as
desigualdades e promovendo o bem comum?
Ricardo Vieira Baptista